Quem somos e o que fazemos?
Somos a maior produtora de alumínio primário no Brasil que, desde 1985, fornece aos mercados interno e externo, lingotes de alumínio de alta pureza. A Hydro é a nossa principal acionista com 51% do capital. A NAAC - Nippon Amazon Aluminium Co. Ltd. detém os outros 49%. Essa organização é um consórcio formado por uma agência governamental japonesa, empresas comerciais, consumidores e fabricantes de produtos de alumínio.
Estamos localizados em Barcarena, no Pará, na Amazônia brasileira. Trabalhamos com cerca de 3,3 mil empregos, entre postos diretos e indiretos, cerca de 65% da produção é voltada para o abastecimento do mercado brasileiro.
A Albras está inserida na cadeia produtiva do alumínio da Hydro, que começa com a mineração da bauxita em Paragominas, também cidade do Pará. Depois disso, o material é moído, lavado, tem seu tamanho reduzido até virar uma polpa, que é transportada por um mineroduto de 244 quilômetros de extensão, chegando à refinaria Hydro Alunorte, já localizada em Barcarena. Lá, a bauxita passa por um refino para se obter a alumina, uma das matérias-primas para produção do alumínio. Após os processos indústrias de aquecimento e filtragem, a alumina se torna um pó branco e seco, visualmente comparado ao açúcar refinado.
É essa alumina que chega até a Albras. Onde o componente passa por um processo eletrolítico em fusão, chamado Hall-Héroult, que combina eletricidade e carbono dentro de fornos especiais, conhecidos como cuba eletrolítica. Ao passar pelas reações químicas, o alumínio é obtido em forma líquida a uma temperatura de cerca de 960ºC, e, após ser retirado periodicamente dos fornos, está pronto para ser moldado e solidificado no formato de lingotes.
O parque industrial da Albras tem uma área de 1.874.784,2m² e sua estrutura possui prédios administrativos, almoxarifado, posto de combustível, ambulatório médico, restaurante, mirante, pátio e no parque industrial há três áreas principais de produção chamadas de Carbono, Redução e Fundição.
No Carbono, a empresa mantém em pleno andamento a fabricação de uma das suas matérias-primas, usada nas cubas eletrolítica de produção, o anodo. Um bloco de carbono que é o lado positivo. As Fábricas de Anodo preparam o bloco com coque e piche e adicionam as hastes, barras para o contato nas cubas. Nossa produção anual de anodo é de cerca de 265 mil toneladas por ano. A Albras produz um anodo de alta qualidade, o que influencia diretamente no custo de produção do metal e na diminuição das emissões de CO2.
A segunda etapa da produção acontece na área de Redução, onde estão localizadas as cubas eletrolíticas. A Albras opera com 4 Linhas de produção, cada uma possui 240 cubas que totalizam 960 cubas e operam a uma temperatura de aproximadamente 960°C. Nas cubas eletrolíticas as matérias primas principais; Anodos de carbono, Alumina e o eletrólito são submetidos a passagem de corrente elétrica para ocorrência da reação de eletrólise. Após formado o alumínio líquido deposita-se no fundo das cubas e é retirado através de recipientes chamados Cadinhos que transportam o metal ainda líquido até a última etapa do processo, o lingotamento.
Chegando até a Fundição o metal líquido é colocado em fornos de fundição para manutenção do metal aquecido até ser colocado nos moldes de lingote. As lingoteiras moldam os lingotes de 22,5 quilos e as esteiras direcionam até o setor de montagem das pilhas, onde os robôs montam em média 1.000 pilhas por dia, tendo cada uma o peso médio de uma tonelada em média.
As pilhas ficam armazenadas em um pátio e são destinadas para o transporte fluvial pelo Porto de Vila do Conde ou rodoviário.
A história da Albras resumida
Construída em 1978 dentro da frente de incentivo do governo brasileiro aos grandes projetos da Amazônia, a fábrica de alumínio foi um dos projetos bem-sucedidos devido a parceria entre brasileiros e japoneses. O Japão detinha a tecnologia de produção, a intenção de apoiar o desenvolvimento da Amazônia e o interesse em assegurar o fornecimento do alumínio primário para suas indústrias. Do lado brasileiro, existia o interesse em viabilizar a construção da usina hidrelétrica em Tucuruí, cidade paraense, além de fomentar a ocupação sustentável da região.
Como primeira grande indústria do Pará, os obstáculos foram diversos, com muitas lutas e dedicação de muitos profissionais para vencer o desafio de implantar uma fábrica de alumínio em plena Amazônia brasileira. O interesse dos governos; a reserva de bauxita descoberta no Pará e a localização do Porto de Vila do Conde foram os grandes impulsionadores do projeto que teve longo tempo de implantação e está desde 1985 em funcionamento.
Linha do Tempo
Descoberta da bauxita de valor comercial na Amazônia, que foi explorada pela MRN – Mineração Rio do Norte.
Governo brasileiro decide acelerar ocupação da região amazônica.
Governos brasileiro e japonês assinam cooperação para a construção de um complexo produtor de alumínio no Pará, em Barcarena.
É constituída, em 1º de setembro, a ALBRAS - Alumínio Brasileiro S/A.
Construção das moradias e demais infraestruturas da Vila dos Cabanos.
Iniciada a construção da primeira fase de operação da Albras para produzir 160.000 toneladas anuais de alumínio primário.
Entram em operação as duas primeiras unidades geradoras da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
A partida da fábrica ocorreu em 6 de julho, mas a Albras foi inaugurada oficialmente em 24 de outubro, em cerimônia presidida pelo Presidente da República, na época José Sarney. O Porto de Vila do Conde foi inaugurado no mesmo ano.
Iniciada, em outubro, a construção da segunda fase da ALBRAS, para produzir mais 160.000 toneladas anuais de alumínio primário.
Concluída a partida da segunda fase, elevando a capacidade nominal da planta para 320.000 toneladas anuais de alumínio primário.
Concluída a implantação de melhorias tecnológicas que possibilitam a elevação da produção até 345.000 toneladas anuais.
Concluída a expansão, elevando a capacidade de produção para 460.000 toneladas anuais.
A Hydro adquire os ativos da cadeia de alumínio da Vale no Pará e se torna sócia majoritária da Albras.
Albras lança a liga de alta pureza PFA para abastecer a indústria automotiva.
Assinado primeiro contrato para novas fontes de energia renovável.
Linha do tempo
1967
Descoberta da bauxita de valor comercial na Amazônia, que foi explorada pela MRN – Mineração Rio do Norte.
Governo brasileiro decide acelerar ocupação da região amazônica.
1976
Governos brasileiro e japonês assinam cooperação para a construção de um complexo produtor de alumínio no Pará, em Barcarena.
1978
É constituída, em 1º de setembro, a ALBRAS – Alumínio Brasileiro S/A.
Anos 80
Construção das moradias e demais infraestruturas da Vila dos Cabanos.
1983
Iniciada a construção da primeira fase de operação da Albras para produzir 160.000 toneladas anuais de alumínio primário.
1984
Entram em operação as duas primeiras unidades geradoras da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
1985
A partida da fábrica ocorreu em 6 de julho, mas a Albras foi inaugurada oficialmente em 24 de outubro, em cerimônia presidida pelo Presidente da República, na época José Sarney. O Porto de Vila do Conde foi inaugurado no mesmo ano.
1987
Iniciada, em outubro, a construção da segunda fase da ALBRAS, para produzir mais 160.000 toneladas anuais de alumínio primário.
1991
Concluída a partida da segunda fase, elevando a capacidade nominal da planta para 320.000 toneladas anuais de alumínio primário.
1993
Concluída a implantação de melhorias tecnológicas que possibilitam a elevação da produção até 345.000 toneladas anuais.
2001
Concluída a expansão, elevando a capacidade de produção para 460.000 toneladas anuais.
2011
A Hydro adquire os ativos da cadeia de alumínio da Vale no Pará e se torna sócia majoritária da Albras.
2019
Albras lança a liga de alta pureza PFA para abastecer a indústria automotiva.
2022
Assinado primeiro contrato para novas fontes de energia renovável.
Energias Renováveis
Junto às empresas Hydro Rein e Atlas Renewable Energy, a Albras formou uma joint venture e está desenvolvendo um projeto de energia solar no Brasil, a Usina Solar Boa Sorte, no estado de Minas Gerais. A central solar de Boa Sorte, com investimentos totais de US$ 320 milhões, terá uma capacidade prevista para gerar 438 MW de energia.
A Albras investe no complexo solar de Vista Alegre, localizado em Janaúba (MG), com capacidade instalada de 902 MWp, equivalente a 768 MWac e produzirá 200 MW médios ou 2TWh anuais, evitando a emissão de 2,4 milhões de toneladas de CO2, durante os 20 anos de operação da planta, com geração que corresponde ao fornecimento de energia para mais de 3 milhões de pessoas.
Em busca de melhor gerenciamento dos recursos energéticos, além da construção e do desenvolvimento do projeto, também assinamos um contrato de compra anual de energia para um fornecimento anual de 815 GWh de energia, entre 2025 e 2044.
Destinação de resíduos
Em relação ao resíduo de Revestimento Gasto de Cuba (RGC), originado em um dos primeiros processos de produção do alumínio, vale ressaltar que realizamos que destinamos conforme normais ambientais para indústrias cimenteiras.
A companhia possui oito empresas habilitadas para receber o RGC, e já foram processadas cerca de 300 mil toneladas do resíduo. O estudo para o desenvolvimento dessa alternativa de uso, em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), teve início em 1995.
Conheça mais!
Política de Gestão
Nossa atuação considera a satisfação dos nossos clientes, a segurança e a saúde das pessoas, a preservação do meio ambiente e o apoio ao desenvolvimento das comunidades vizinhas à unidade industrial.
Código de Conduta
Ferramenta fundamental para garantir que a Albras se mantenha na linha de frente do desenvolvimento, nosso código traz as diretrizes para que a Albras se torne, cada dia mais, um bom lugar para se trabalhar.
Relatório de Administração
A transparência é a marca da relação da Albras com a sociedade. Por isso, nossos balanços e relatórios anuais de administração estão ao alcance de todos, com a prestação de contas, demonstrações contábeis e atos administrativos da companhia.
Política Antiassédio e Antidiscriminação
Nossa política reforça o comprometimento da Albras em promover um ambiente contra qualquer tipo de discriminação e/ou assédio em seu local de trabalho e nas suas relações com empresas terceirizadas e demais parceiros de negócios.
Canal Direto com o público externo
Em conjunto com a Hydro, a Albras desenvolveu o Canal Direto, uma plataforma de comunicação com a sociedade. Nela é possível enviar sugestões, dúvidas, denúncias, reclamações ou elogios sobre assuntos relacionados às empresas e suas operações, de forma anônima ou não.
Qualquer pessoa que queira entrar em contato e estabelecer um diálogo com a Albras pode usar a ferramenta, independentemente do local em que está. São três formas de acessar: através do site hydro.com/canaldireto, ligação gratuita (0800 721 0794) ou pelo e-mail canaldireto@hydro.com, disponíveis 24 horas por dia e 7 dias por semana.
- Como chegar na Albras
Há disponibilidade de transporte particular e público nas modalidades rodoviária e rodofluvial.
Albras - Alumínio Brasileiro SA
Rod. Transalumínio - Murucupi,
Barcarena - PA, 68447-000
Rodoviário:
1. Ônibus e vans com saída diária do Terminal Rodoviário de Belém. Horários de acordo com as empresas. Chegada até o Terminal Rodoviário da Vila dos Cabanos. Tempo estimado da viagem: entre 2 horas 30 minutos e 3 horas.
2. De forma particular podem ser alugados carros e seguir o trajeto de Belém até a Albras por meio da Alça Viária ou utilizando a balsa
Rodofluvial
1. Pedestres podem utilizar a modalidade lancha, com saída do Ver-o-Peso, em Belém, e a chegada no Porto de São Francisco, onde há ônibus, motocicletas, táxistas e motoristas de aplicativo para o transporte rodoviário. Tempo estimado: trecho fluvial 1 hora e trecho rodoviário 50 minutos.
2. Pedestres podem utilizar a modalidade barco, com saída do Porto do Arapari, em Belém, e chegada ao Porto do Arapari, no Arapari. No Porto do Arapari há ônibus para o transporte rodoviário até Vila dos Cabanos, no Terminal Rodoviário. A partir desse ponto há ônibus, vans, motocicletas, táxistas e motoristas de aplicativo para o transporte até a empresa. Tempo estimado: trecho fluvial 1 hora 20 minutos e trecho rodoviário com cerca de 2 horas.
3. Pedestres e motoristas podem utilizar a balsa, com saída do Porto do Arapari, em Belém, e chegada no Porto do Arapi, no Arapari. Após a viagem de balsa, um trecho de cerca de 35 quilômetros deve ser percorrido de carro ou motocicleta. Tempo estimado: trecho fluvial 1 hora 20 minutos e trecho rodoviário com cerca 50 minutos.